Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
Em dezembro de 1997, foi aprovado em Quioto, no Japão, uma proposta concreta para estabilizar as emissões de gases geradoras do efeito estufa.
O aquecimento do planeta Terra e a consequente mudança do clima tornaram-se questões relevantes ao longo dos anos '90, de tal modo que, em 1992, na cidade do Rio de Janeiro, realizou-se a Conferencia Mundial Sobre o Meio Ambiente, objetivando discutir as evidências científicas do efeito estufa sobre as mudanças climáticas, em virtude das demandas por qualidade ambiental e sustentabilidade do processo produtivo, ameaçados ambos, pelo enorme volume de emissões de Gases de Efeito Estufa, notadamente o dióxido de carbono (CO2), resultante do uso continuado e intensivo dos recursos fósseis não renováveis. Com efeito, o modelo de produção e consumo de energia, desde o século XVIII, com a Revolução Industrial, baseou-se inicialmente no carvão mineral, posteriormente no petróleo, fonte de energia domonanteno século XX e, finalmente, no gas natural. A queima desses combustíveis resulta na emissão de gases com capacidade de reter calor e, consequentemente, alterar o equilíbrio climático da terra. Ao longo das últimos décadas a destruição de florestas e ecossistemas reduziram em muito a capacidade natural de absorção do CO2. Surgiu assim o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, que resultou no Protocolo de Quioto.
Os signatários do Protocolo de Quioto foram divididos em dois grandes grupos: os grandes emissores de CO2 constituem os países Anexo I e os países em desenvolvimento que precisam aumentar a sua oferta energética e, consequentemente, as suas emissões, constituem os países Não-Anexo I.
Inicialmente estabeleceu-se que as partes Anexo I, cada país é uma parte, deveriam reduzir suas emissões em 5,2%, tomando por base as emissões globais de 1990, redução essa que deverá ser realizada entre os anos de 2008 a 2012, definidos como primeiro período do Protocolo de Quioto. Aqui entra o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL, que permite que as partes Anexo I comprem das partes Não-Anexo I volumes de redução de emissões resultantes de projetos de redução ou que financiem os projetos. As partes Anexo I submetem-se a reduções diferenciadas, o total de todas as partes Anexo I deverá ser os 5,2% acordados.
Essas emissões serão expressas em CO2 equivalente, reduzidos ou resgatados (sequestrados).
Com a adesão da Russia, o Protocolo de Quioto entrou em vigor a partir de fevereiro de 2005, somente com a participação de países que representassem 55% das emissões globais em1990 o Protocolo entraria em vigor. O maior emissor de CO2 equivalente, os EUA, não aderiu ao Protocolo,
Dada a crise energética que se aproxima com o esgotamento previsível das reservas de petróleo, a redução de emissões mediante o aumento da eficiência energética, a busca de tecnologias compatíveis com o uso de fontes e combustíveis renováveis, bem como o resgate de emissões e a implementação de atividades relacionadas
à mudança no uso da terra, são os principais destaques do Protocolo de Quioto ( sobre a questão energética ver a postagem, A crise do Irã...).
É importante notar que as tonelagens de CO2 equivalentes foram convertidas em CERs - Certificados de Emissões Redizudas, que passam a ser uma nova mercadoria, uma nova commodity, comercializaveis diretamente no mercado, que já se organiza para isso, como é o caso da BM&F.
É importante ainda destacar algumas especificidades dos projetos de MDL e dos CER. De fato, originam-se de tentativas globais de preservação do meio ambiente, daí que a qualidade da sustentabilidade dos projetos deve ser analisada em um sentido mais amplo, envolvendo aspectos sociais, ambientais, econômicos e tecnológicos. Assim sendo os projetos de MDL, necessáriamente, devem oferecer benefícios de longo prazo, perfeitamente mensuráveis quanto as emissões e o consequente impacto sobre o efeito estufa e as mudanças climáticas e, ainda permitir uma redução adicional de emissões.
Em dezembro de 1997, foi aprovado em Quioto, no Japão, uma proposta concreta para estabilizar as emissões de gases geradoras do efeito estufa.
O aquecimento do planeta Terra e a consequente mudança do clima tornaram-se questões relevantes ao longo dos anos '90, de tal modo que, em 1992, na cidade do Rio de Janeiro, realizou-se a Conferencia Mundial Sobre o Meio Ambiente, objetivando discutir as evidências científicas do efeito estufa sobre as mudanças climáticas, em virtude das demandas por qualidade ambiental e sustentabilidade do processo produtivo, ameaçados ambos, pelo enorme volume de emissões de Gases de Efeito Estufa, notadamente o dióxido de carbono (CO2), resultante do uso continuado e intensivo dos recursos fósseis não renováveis. Com efeito, o modelo de produção e consumo de energia, desde o século XVIII, com a Revolução Industrial, baseou-se inicialmente no carvão mineral, posteriormente no petróleo, fonte de energia domonanteno século XX e, finalmente, no gas natural. A queima desses combustíveis resulta na emissão de gases com capacidade de reter calor e, consequentemente, alterar o equilíbrio climático da terra. Ao longo das últimos décadas a destruição de florestas e ecossistemas reduziram em muito a capacidade natural de absorção do CO2. Surgiu assim o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, que resultou no Protocolo de Quioto.
Os signatários do Protocolo de Quioto foram divididos em dois grandes grupos: os grandes emissores de CO2 constituem os países Anexo I e os países em desenvolvimento que precisam aumentar a sua oferta energética e, consequentemente, as suas emissões, constituem os países Não-Anexo I.
Inicialmente estabeleceu-se que as partes Anexo I, cada país é uma parte, deveriam reduzir suas emissões em 5,2%, tomando por base as emissões globais de 1990, redução essa que deverá ser realizada entre os anos de 2008 a 2012, definidos como primeiro período do Protocolo de Quioto. Aqui entra o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL, que permite que as partes Anexo I comprem das partes Não-Anexo I volumes de redução de emissões resultantes de projetos de redução ou que financiem os projetos. As partes Anexo I submetem-se a reduções diferenciadas, o total de todas as partes Anexo I deverá ser os 5,2% acordados.
Essas emissões serão expressas em CO2 equivalente, reduzidos ou resgatados (sequestrados).
Com a adesão da Russia, o Protocolo de Quioto entrou em vigor a partir de fevereiro de 2005, somente com a participação de países que representassem 55% das emissões globais em1990 o Protocolo entraria em vigor. O maior emissor de CO2 equivalente, os EUA, não aderiu ao Protocolo,
Dada a crise energética que se aproxima com o esgotamento previsível das reservas de petróleo, a redução de emissões mediante o aumento da eficiência energética, a busca de tecnologias compatíveis com o uso de fontes e combustíveis renováveis, bem como o resgate de emissões e a implementação de atividades relacionadas
à mudança no uso da terra, são os principais destaques do Protocolo de Quioto ( sobre a questão energética ver a postagem, A crise do Irã...).
É importante notar que as tonelagens de CO2 equivalentes foram convertidas em CERs - Certificados de Emissões Redizudas, que passam a ser uma nova mercadoria, uma nova commodity, comercializaveis diretamente no mercado, que já se organiza para isso, como é o caso da BM&F.
É importante ainda destacar algumas especificidades dos projetos de MDL e dos CER. De fato, originam-se de tentativas globais de preservação do meio ambiente, daí que a qualidade da sustentabilidade dos projetos deve ser analisada em um sentido mais amplo, envolvendo aspectos sociais, ambientais, econômicos e tecnológicos. Assim sendo os projetos de MDL, necessáriamente, devem oferecer benefícios de longo prazo, perfeitamente mensuráveis quanto as emissões e o consequente impacto sobre o efeito estufa e as mudanças climáticas e, ainda permitir uma redução adicional de emissões.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home